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ÁCIDO TRICLOROACÉTICO

Comentários:
A determinação do ácido tricloroacético objetiva monitorizar os indivíduos expostos ao solvente tetracloroetileno (percloroetileno, percloroetano e tetracloroetano) no ambiente do trabalho.

Ocorrência, absorção e excreção:
O tetracloroetileno é utilizado como solvente e desengraxante na limpeza de peças metálicas, em produtos para lavagem a seco e na indústria têxtil. Assim, as atividades ocupacionais relacionadas com tais segmentos são as de maior risco de exposição a essa substância.

A via pulmonar é a principal forma de absorção desse solvente.

A meia-vida do tetracloroetileno dura aproximadamente 72 horas e 80% dele é exalado sem alterações. Um de seus metabolitos urinários, o ácido tricloroacético, representa menos de 3% da dose inicial de exposição após três dias. Efeitos adversos observados

Na exposição por curto período, ocorrem depressão do sistema nervoso central e dermatite.

Já a exposição crônica pode causar lesão renal, evidenciada laboratorialmente por elevação do nível de creatinina, da uréia e da proteína transportadora do retinol, e injúria hepática, demonstrada por elevação das enzimas.

Observações:

- A ingestão de etanol (álcool) em período coincidente à exposição inibe a metabolização desse solvente e, por conseguinte, diminui sua excreção.

- O hidrato de cloral (medicação sedativa) também é metabolizado em ácido tricloroacético.

- Quando ocorrer exposição simultânea aos solventes clorados, recomenda-se avaliação ambiental.

Amostra:
Urina final de jornada.

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