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CLORO

Comentários:
Esse exame tem utilidade na avaliação de distúrbios do equilíbrio hidroeletrolítico e acidobásico. O cloro aumenta nas desidratações hipertônicas, em certas acidoses tubulares renais, em diarréias com grande perda de bicarbonato, na intoxicação por salicilatos e no hiperparatiroidismo primário. Por outro lado, diminui quando há vômitos prolongados, aspiração gástrica, nefrite com perda de sal, acidose metabólica, insuficiência da supra-renal, porfiria intermitente aguda ou secreção inapropriada de hormônio antidiurético.

Na urina o teste é útil na avaliação do metabolismo hidrossalino ou da ação de diuréticos, tendo valor na diferenciação de alcaloses cloro-responsivas ou não. Em casos de vômitos ou aspiração gástrica, por exemplo, a alcalose se acompanha de níveis baixos de cloro urinário (10 mEq/L) e é cloro-responsiva. Já em alcaloses com cloro urinário superior a 20 mEq/L, como nos excessos de corticosteróides exógenos ou endógenos, a resposta à administração de cloro é discreta ou ausente. Entre as síndromes que se enquadram nesta última situação, merecem destaque as de Cushing, Cohn e Bartter. O uso de alguns diuréticos pode aumentar a excreção urinária de cloro.

Amostra:
Soro – urina de 24 horas.

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